Russia “came to help” and an independent Poland was no more for just few centuries. https://agora.echelon.pl/objects/743f1783-4ac8-491a-80d8-d44d06b91fe9
Ah, eu não quero ir pro trabalho agora não, eu só dou aula Šs seis, pq preciso chegar lš tão cedo?! 😢
Russia “came to help” and an independent Poland was no more for just few centuries. https://agora.echelon.pl/objects/743f1783-4ac8-491a-80d8-d44d06b91fe9
Bruno Latour, old but gold
P. Diante disso, pode haver uma ideia compartilhada da verdade?
R. As pessoas se queixam das fake news e da pós-verdade, mas isso não significa que sejamos menos capazes de raciocinar. Para conseguir manter um respeito pelos meios de comunicação, a ciência, as instituições, a autoridade, deve haver um mundo compartilhado. É um tema que estudei no passado. Para que os fatos científicos sejam aceitos, é preciso um mundo de instituições respeitadas. Por exemplo, sobre as vacinas se diz: “Estas pessoas ficaram loucas, estão contra as vacinas.” Mas não é um problema cognitivo, de informação. Os que são contra não serão convencidos com um novo artigo na revista The Lancet. Essas pessoas dizem: “É este mundo contra este outro mundo, e tudo o que se diz no mundo de vocês é falso.”
P. Os fatos não existem independentemente desses mundos?
R. É preciso sustentar os fatos, não vivem sozinhos. Um fato é só um cordeiro frente aos lobos.
P. Quem são os lobos?
R. Os que devoram os fatos. Um fato deve estar instalado numa paisagem, sustentado pelos costumes de pensamento. São necessšrios instrumentos e instituições. As vacinas são o exemplo de um fato que precisa de uma vida pública. Se eu sair pela rua com uma seringa tentando vacinar as pessoas, serei considerado um criminoso. Se a vida pública é deteriorada por pessoas que consideram que – não importa o que você disser – este não é o mundo delas, os fatos não servem para nada.
P. Mas nesse caso hš um fato: as vacinas são úteis, não importa se os outros acreditam ou não.
R. No meu mundo e no dos leitores do EL PAÍS, sim. Mas nem todo mundo lê o seu jornal, nem tem um doutorado, nem confia nas instituições médicas, nem vive num país onde o Ministério da Saúde apoia as vacinas. É preciso muita coisa para sustentar os fatos.
P. Os dois mundos valem o mesmo?
R. Não, mas estão em guerra. É um problema geopolítico. Antes, eram problemas de valores ou ideologia, mas num tabuleiro estšvel. Agora, não. O mapa estš em discussão. “Na América não hš problema climštico, isso é falso”, diz Trump.
P. Qual é a solução?
R. Se aterrissarmos no terrestre, poderíamos começar a definir um mundo comum. Então jš não poderíamos nos permitir dizer que não hš mudança climštica, que os problemas de saúde não nos dizem respeito, que a reprodução das abelhas não é nosso problema. Voltaríamos a discutir entre civilizados.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553888812_652680.html
Os SD só aparecem aqui no pavilhão se houver porrada para distribuir.
Agora vir apoiar a equipa de andebol na Champions? Naaahh
#SAF: "Usar a lógica empresarial para tratar clubes de #futebol é caminho cruel com os torcedores, a cada dia mais alienados de suas paixões por ingressos caros, pela exigência de comprar algum tipo de pacote, por gestores que acreditam ser donos de um escudo—o que são a partir do momento que um time de fu…
Deveríamos criar uma cultura de tag de conteúdo sensível também em aplicativos de comunicação (como o whatsapp), com eles dando o devido suporte. Agora hš pouco um amigo mandou no grupo uma figurinha NSFW e eu passei vergonha abrindo as mensagens desse grupo em local público.
Bruno Latour, old but gold
P. Diante disso, pode haver uma ideia compartilhada da verdade?
R. As pessoas se queixam das fake news e da pós-verdade, mas isso não significa que sejamos menos capazes de raciocinar. Para conseguir manter um respeito pelos meios de comunicação, a ciência, as instituições, a autoridade, deve haver um mundo compartilhado. É um tema que estudei no passado. Para que os fatos científicos sejam aceitos, é preciso um mundo de instituições respeitadas. Por exemplo, sobre as vacinas se diz: “Estas pessoas ficaram loucas, estão contra as vacinas.” Mas não é um problema cognitivo, de informação. Os que são contra não serão convencidos com um novo artigo na revista The Lancet. Essas pessoas dizem: “É este mundo contra este outro mundo, e tudo o que se diz no mundo de vocês é falso.”
P. Os fatos não existem independentemente desses mundos?
R. É preciso sustentar os fatos, não vivem sozinhos. Um fato é só um cordeiro frente aos lobos.
P. Quem são os lobos?
R. Os que devoram os fatos. Um fato deve estar instalado numa paisagem, sustentado pelos costumes de pensamento. São necessšrios instrumentos e instituições. As vacinas são o exemplo de um fato que precisa de uma vida pública. Se eu sair pela rua com uma seringa tentando vacinar as pessoas, serei considerado um criminoso. Se a vida pública é deteriorada por pessoas que consideram que – não importa o que você disser – este não é o mundo delas, os fatos não servem para nada.
P. Mas nesse caso hš um fato: as vacinas são úteis, não importa se os outros acreditam ou não.
R. No meu mundo e no dos leitores do EL PAÍS, sim. Mas nem todo mundo lê o seu jornal, nem tem um doutorado, nem confia nas instituições médicas, nem vive num país onde o Ministério da Saúde apoia as vacinas. É preciso muita coisa para sustentar os fatos.
P. Os dois mundos valem o mesmo?
R. Não, mas estão em guerra. É um problema geopolítico. Antes, eram problemas de valores ou ideologia, mas num tabuleiro estšvel. Agora, não. O mapa estš em discussão. “Na América não hš problema climštico, isso é falso”, diz Trump.
P. Qual é a solução?
R. Se aterrissarmos no terrestre, poderíamos começar a definir um mundo comum. Então jš não poderíamos nos permitir dizer que não hš mudança climštica, que os problemas de saúde não nos dizem respeito, que a reprodução das abelhas não é nosso problema. Voltaríamos a discutir entre civilizados.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553888812_652680.html
#SAF: "Usar a lógica empresarial para tratar clubes de #futebol é caminho cruel com os torcedores, a cada dia mais alienados de suas paixões por ingressos caros, pela exigência de comprar algum tipo de pacote, por gestores que acreditam ser donos de um escudo—o que são a partir do momento que um time de fu…
Acho que essa dor de cabeça é do calor, mesmo eu tendo bebido muita šgua ao longo do dia. Bom, pelo menos agora jš tomarei banho e ficarei no ar condicionado até amanhã rs.