Bad Mind Music by Vivien Goldman | Broadcast https://pioneerworks.org/broadcast/vivien-goldman-jamaican-bass-bad-mind
🔊 Auf radioeins läuft...
Vivin:
🎵 Cryptic
#NowPlaying #Vivin
https://open.spotify.com/track/4q2Q7qNJF1LHZkbRhClXBo
https://seayou.bandcamp.com/album/vivin-cryptic
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Vivin:
🎵 Cryptic
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https://seayou.bandcamp.com/album/vivin-cryptic
Seit heute ist ein Projekt bei der @… online, das mir sehr ans Herz gewachsen ist und zu dem ich auch einen Text beisteuern durfte: ein größeres Dossier zum Kino Hongkongs. Vivienne Chow schreibt über Filmzensur, Erica Kwok beantwortet in einem Interview die Frage was ein Hongkong-Film ist, Lukas Foerster untersucht die Filme kurz vor der Rückgabe Hongkongs an die Volksre…
Bruno Latour, old but gold
P. Diante disso, pode haver uma ideia compartilhada da verdade?
R. As pessoas se queixam das fake news e da pós-verdade, mas isso não significa que sejamos menos capazes de raciocinar. Para conseguir manter um respeito pelos meios de comunicação, a ciência, as instituições, a autoridade, deve haver um mundo compartilhado. É um tema que estudei no passado. Para que os fatos científicos sejam aceitos, é preciso um mundo de instituições respeitadas. Por exemplo, sobre as vacinas se diz: “Estas pessoas ficaram loucas, estão contra as vacinas.” Mas não é um problema cognitivo, de informação. Os que são contra não serão convencidos com um novo artigo na revista The Lancet. Essas pessoas dizem: “É este mundo contra este outro mundo, e tudo o que se diz no mundo de vocês é falso.”
P. Os fatos não existem independentemente desses mundos?
R. É preciso sustentar os fatos, não vivem sozinhos. Um fato é só um cordeiro frente aos lobos.
P. Quem são os lobos?
R. Os que devoram os fatos. Um fato deve estar instalado numa paisagem, sustentado pelos costumes de pensamento. São necessšrios instrumentos e instituições. As vacinas são o exemplo de um fato que precisa de uma vida pública. Se eu sair pela rua com uma seringa tentando vacinar as pessoas, serei considerado um criminoso. Se a vida pública é deteriorada por pessoas que consideram que – não importa o que você disser – este não é o mundo delas, os fatos não servem para nada.
P. Mas nesse caso hš um fato: as vacinas são úteis, não importa se os outros acreditam ou não.
R. No meu mundo e no dos leitores do EL PAÍS, sim. Mas nem todo mundo lê o seu jornal, nem tem um doutorado, nem confia nas instituições médicas, nem vive num país onde o Ministério da Saúde apoia as vacinas. É preciso muita coisa para sustentar os fatos.
P. Os dois mundos valem o mesmo?
R. Não, mas estão em guerra. É um problema geopolítico. Antes, eram problemas de valores ou ideologia, mas num tabuleiro estšvel. Agora, não. O mapa estš em discussão. “Na América não hš problema climštico, isso é falso”, diz Trump.
P. Qual é a solução?
R. Se aterrissarmos no terrestre, poderíamos começar a definir um mundo comum. Então jš não poderíamos nos permitir dizer que não hš mudança climštica, que os problemas de saúde não nos dizem respeito, que a reprodução das abelhas não é nosso problema. Voltaríamos a discutir entre civilizados.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553888812_652680.html
PACC: A Passive-Arm Approach for High-Payload Collaborative Carrying with Quadruped Robots Using Model Predictive Control
Giulio Turrisi, Lucas Schulze, Vivian S. Medeiros, Claudio Semini, Victor Barasuol
https://arxiv.org/abs/2403.19862
O absurdo algarvio que impede o crescimento do tršfego ferrovišrio, isto é, ter quase todas as estações longe dos lugares onde as pessoas vivem, não é, como eu julgava, peculiaridade algarvia. É mal mais generalizado.
Assim é difícil.
(não sei de onde vem este mapa; chegou-me via um dos reddit scrappers que andam por cš)
#algarve
Bruno Latour, old but gold
P. Diante disso, pode haver uma ideia compartilhada da verdade?
R. As pessoas se queixam das fake news e da pós-verdade, mas isso não significa que sejamos menos capazes de raciocinar. Para conseguir manter um respeito pelos meios de comunicação, a ciência, as instituições, a autoridade, deve haver um mundo compartilhado. É um tema que estudei no passado. Para que os fatos científicos sejam aceitos, é preciso um mundo de instituições respeitadas. Por exemplo, sobre as vacinas se diz: “Estas pessoas ficaram loucas, estão contra as vacinas.” Mas não é um problema cognitivo, de informação. Os que são contra não serão convencidos com um novo artigo na revista The Lancet. Essas pessoas dizem: “É este mundo contra este outro mundo, e tudo o que se diz no mundo de vocês é falso.”
P. Os fatos não existem independentemente desses mundos?
R. É preciso sustentar os fatos, não vivem sozinhos. Um fato é só um cordeiro frente aos lobos.
P. Quem são os lobos?
R. Os que devoram os fatos. Um fato deve estar instalado numa paisagem, sustentado pelos costumes de pensamento. São necessšrios instrumentos e instituições. As vacinas são o exemplo de um fato que precisa de uma vida pública. Se eu sair pela rua com uma seringa tentando vacinar as pessoas, serei considerado um criminoso. Se a vida pública é deteriorada por pessoas que consideram que – não importa o que você disser – este não é o mundo delas, os fatos não servem para nada.
P. Mas nesse caso hš um fato: as vacinas são úteis, não importa se os outros acreditam ou não.
R. No meu mundo e no dos leitores do EL PAÍS, sim. Mas nem todo mundo lê o seu jornal, nem tem um doutorado, nem confia nas instituições médicas, nem vive num país onde o Ministério da Saúde apoia as vacinas. É preciso muita coisa para sustentar os fatos.
P. Os dois mundos valem o mesmo?
R. Não, mas estão em guerra. É um problema geopolítico. Antes, eram problemas de valores ou ideologia, mas num tabuleiro estšvel. Agora, não. O mapa estš em discussão. “Na América não hš problema climštico, isso é falso”, diz Trump.
P. Qual é a solução?
R. Se aterrissarmos no terrestre, poderíamos começar a definir um mundo comum. Então jš não poderíamos nos permitir dizer que não hš mudança climštica, que os problemas de saúde não nos dizem respeito, que a reprodução das abelhas não é nosso problema. Voltaríamos a discutir entre civilizados.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/29/internacional/1553888812_652680.html
🔊 Auf radioeins läuft...
Vivin:
🎵 Cryptic
#NowPlaying #Vivin
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